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quarta-feira, 20 de outubro de 2010
terça-feira, 19 de outubro de 2010
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sábado, 16 de outubro de 2010
Guerreiros sem armas: 5, 4, 3, 2, 1...já!
Guerreiros sem armas: 5, 4, 3, 2, 1...já!: "Eu e a coordenadora Iara, presença querida e facilitadora. '...Fazendo tudo com amor...vai acontecer...' é o que diz a musiquinh..."
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
* ECONOMIA SOLIDÁRIA
“Muita gente pequena, em muitos lugares pequenos, fazendo coisas pequenas mudaram a face da terra”. Este conhecido provérbio africano traduz o lema da Economia Solidária, um novo sistema econômico regido pelos valores de autogestão, democracia, cooperação, solidariedade, respeito à natureza, promoção da dignidade e valorização do trabalho humano, tendo em vista um projeto de desenvolvimento sustentável global e coletivo.
A cooperação, fortalecimento do grupo, sem patrão nem empregado, cada um pensando no bem de todos e no seu próprio bem regem o ritmo de trabalho daqueles que trabalham de acordo com os valores da Economia Solidária, que também é entendida como uma estratégia de enfrentamento da exclusão social e da precarização do trabalho, sustentada em formas coletivas, justas e solidárias de geração de trabalho e renda.
Feira de Trocas
Surgidas no Canadá nos anos 1980, essas feiras se baseiam em princípios da economia solidária: substituir o lucro, a acumulação e a competição pela solidariedade e pela cooperação; valorizar o trabalho, o saber e a criatividade humana e não o capital e sua propriedade; buscar um intercâmbio respeitoso com a natureza.
Bazares, feiras de troca, mutirões ou redes de trocas solidárias são diferentes nomes que se dão aos grupos que se organizam para intercambiar seus produtos e serviços sem usar dinheiro. Assim, o pouco dinheiro disponível pode ser utilizado para outras finalidades e pode-se ter acesso a muitos bens e serviços que de outra forma não seriam possíveis. Desde o principio dos tempos, a troca ou escambo foi a forma de intercambiar produtos e serviços por outros objetos e serviços, diretamente, sem a utilização de dinheiro. Duas eram suas principais limitações:
1. nem sempre quem necessita algo pode oferecer algo em troca à mesma pessoa que produz aquilo que ela necessita;
2. nem sempre os valores intercambiados são equivalentes. Nos clubes de troca, essas dificuldades são superadas graças ao uso de uma “outra moeda”, que substitui o dinheiro oficial entre os participantes do grupo. Na verdade, historicamente, a moeda apareceu para remediar este tipo de situação. Com o passar do tempo, ela “evoluiu” e deixou de ser usada somente como meio de pagamento e unidade de contas; adquiriu valor de reserva e se transformou em mercadoria, transformando a sua acumulação em equivalência de riqueza...
Por isso, as diversas formas de resistência a esse tipo de economia que concentra o dinheiro em poucas mãos inventaram uma “outra moeda” que corrige a Historia e devolve a função primitiva de ser somente facilitadora dos intercâmbios entre produtores e consumidores. É nesse sentido que, longe de ser uma regressão ao passado como a vem alguns, a moeda social significa uma superação dessa encruzilhada do sistema financeiro internacional, onde hoje o dinheiro foi retirado da produção e desviado para a especulação.
Como organizar uma feira de trocas solidária
Veja como organizar uma feira de trocas solidárias em seu condomínio, rua ou clube:
1. Reúna ao menos dez participantes que possam levar bens e/ou serviços para trocar. Valem de alimentos caseiros, roupas, livros e objetos usados a aula de violão, corte de cabelo e coisas fora do mercado formal, como cuidar do gato ou fazer as compras.
2. Defina a data, a periodicidade e o local, que pode ser o clube, o salão de festas do condomínio ou um galpão alugado, por exemplo. Lá, os participantes vão expor suas mercadorias como quiserem: numa barraquinha de feira, numa mesa, toalha no chão e por aí vai.
3. Crie uma moeda social, uma nota com nome e identidade visual próprios, que não tem valor fora da feira – é como o dinheiro do jogo Banco Imobiliário, lembra? Imprima cerca de 50 unidades por pessoa (veja como cada participante consegue a moeda no item 4). O papel da moeda é permitir as trocas indiretas, do contrário, você poderia querer uma caneca, mas o dono dela não gostou de nada que você tem a oferecer – e aí, como ficaria?
4. Organize um banco, que compra com a moeda social uma cota dos produtos ou serviços durante a feira. Essa é a forma de colocar as moedas em circulação para a feira começar. Por isso, as pessoas devem se dirigir ao banco logo na chegada (os produtos ou serviços adquiridos pelo banco, por sua vez, podem ser revendidos na própria feira ou vendidos fora dela, e os recursos obtidos, usados na organização do próprio evento).
5. Defina o valor dos produtos ou serviços levados para trocar. Cada feira cria seu próprio parâmetro de valores. Por exemplo: um eletrodoméstico em bom estado pode valer de 10 a 20 moedas sociais; uma massagem, de 5 a 10; e uma camisa nova.
6. Leve também materiais recicláveis para vender ou doar ao banco. No primeiro caso, o banco vende os resíduos à indústria da reciclagem. No segundo, ele os doa para cooperativas de catadores.
7. Guarde no banco as moedas sociais que sobrarem. Você irá recebê-las de volta na edição seguinte da feira.
fontes: http://institucional.varzeapaulista.sp.gov.br/
http://www.economiaviva.com.br/
http://planetasustentavel.abril.com.br/
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