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Nos confins da região do Rio Omo, no vale do Omo, habitam fantásticas tribos, como os Karo, Mursi, Hamer, Bume, Konso, e principlamente os Omorate, numa região vulcânica, que oferece uma vasta gama de pigmentos; ocre vermelho, branco caulino, verde cobre, amarelo luminoso ou cinzento das cinzas. Têm o dom da pintura, e os corpos de dois metros de altura, são uma enorme tela. A força da sua arte reside em três palavras: dedos, velocidade e liberdade. Utilizam o ambiente a seu favor, criam moda. Galhos, flores e frutos combinam-se a pintura corporal.
O desejo de decorar para ser bonito, de seduzir, é um jogo e um prazer permanente que usam desde a infância. Transformam as interpéries do caminho em lúdicos ornamentos, assim também eles simplesmente mergulham os dedos em barro e em dois minutos, desenham com as mãos abertas, às vezes com uma extremidade de madeira, ou um caule esmagado. Gestos vivos, rápidos, inpensados, este movimento essencial que desenha sobre o peito, mamas, região pubiana, pernas, é nada mais nada menos do que um Miró, um Picasso, um Pollock.
Arte espontânea, incrivelmente rica, feita de natureza e homem em perfeita harmonia. É essa união, cheia de calmaria e vivacidade, que traduz a mais profunda inspiração. Onde tecidos, cores, formas e materiais passam a representar a sincronia de um ser humano consciente, criam um vínculo de respeito através do amor a natureza, que tudo oferece e nada pede em troca.
Transcede o pensar, traduz a simultaneidade do viver e sentir.
O desejo de decorar para ser bonito, de seduzir, é um jogo e um prazer permanente que usam desde a infância. Transformam as interpéries do caminho em lúdicos ornamentos, assim também eles simplesmente mergulham os dedos em barro e em dois minutos, desenham com as mãos abertas, às vezes com uma extremidade de madeira, ou um caule esmagado. Gestos vivos, rápidos, inpensados, este movimento essencial que desenha sobre o peito, mamas, região pubiana, pernas, é nada mais nada menos do que um Miró, um Picasso, um Pollock.
Arte espontânea, incrivelmente rica, feita de natureza e homem em perfeita harmonia. É essa união, cheia de calmaria e vivacidade, que traduz a mais profunda inspiração. Onde tecidos, cores, formas e materiais passam a representar a sincronia de um ser humano consciente, criam um vínculo de respeito através do amor a natureza, que tudo oferece e nada pede em troca.
Transcede o pensar, traduz a simultaneidade do viver e sentir.
Mais que uma nova coleção...uma sensação...um bem querer natural...um ponto de equilíbrio!
FLOWZ - coleção inverno 2009
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